quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Avenida Brasil



Alarmes nos bancos e nos prédios reféns
Crianças famintas não dizem amém
Deputados se vendem, banqueiros pagam
E assim cresce o porco que explora seus escravos.....

Meninas nas ruas vendem o corpo,
E quando ficam grávidas, fazem aborto.
Um pobre miserável em seus últimos momentos
Vê na vitrine um tão sonhado alimento.

Não tem dinheiro vai morrer, não tem valor não é ninguém.

Conformado com a situação,
O pai se joga em um balcão,
O álcool faz esquecer os filhos,
Morrendo por falta de médicos....

Remédios, sonhos ,ideais,
Esperança, luz e um pouco de paz.

Não tem dinheiro vai morrer, não tem valor não é ninguém

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