domingo, 1 de maio de 2011

Discografia - Subdimensão


Lançado em 2010, totalmente independente, o 1º CD da Subdimensão é um desabafo ideológico, realista e provocador do equilíbrio humano perante a natureza de uma sociedade fria e egoísta. A Arte do CD é P/B para caracterizar o tom de nosso discurso.

Na 1º faixa, em Um Soneto para Cleópatra, somos hipnotizadas por um olhar extraído de uma doce e perversa sedução, alusão a nosso equilibrio diário entre o bem e o mal.

Na 2º Faixa, Revés, o discurso é duro e gritado contra o conformismo de nossa rotina, onde aparências são mais importante do que a verdade que nos cerca. Passamos pela miséria, ignoramos e continuamos a andar, como se aquilo não existisse, mas é real e somos responsáveis por essa situação até que um dia isso se vira contra nós.

3º Faixa, Rádio Mantra, o delirio se funde ao mundo real, porque é nossa última fronteira...Fechar os olhos e deixar nossa mente funcionar, como um návio sem rum. Ao acordar, terá que encarar a realidade a sua volta.

Na 4º faixa, Na Avenida Brasil, um cenário realista da degradação humana, quando um pedaço de papel, instituído como nosso instrumento de valorização, exerce poder sobre uma vida. Sem dinheiro você não vale nada!

5º Faixa, O Nome é Uma viagem sensorial é poética sobre metaforas que nos cercam num mundo caótico. Qual o nome de Deus?

6º Faixa, Em Epilogo, o óbvio pode ser cruel, mas suas palavars são diretas e francas.

7º Faixa, O astrólogo é uma fábula onde o criador se cansa de sua criação e o abandona. Um dia, quando o cenário é insustentável, ele volta e coloca as coisas no eixo.

8º Faixa, Regressiva fala de uma percepção urbana sobre a solidão nas grandes cidades. O que passa em sua mente neste exato momento? Você que é tã quieto e tão sozinho...

9º Faixa, O Deus dos Desgraçados são trechos do poema Navio Negreiro, inseridos num blues cantado como um clamor e um questionamento do porque de tanto sofrimento. Uma homenagem ao inesquecível Nivaldo Santana interpretanto Prometeu Moderno, declamando estes versos.

10º Faixa, Velhos Mitos é expõe nossa sociedade e a criação de mitos, que muitas vezes são mais importantes do que a historia real que o originou. Diatdores sanguinários viram herois depois de mortos, oportunistas de ocasião assumem papeis importantes na histórias, e tantos outros mediocres que são aclamados até hoje.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Historia da Subdimensão

Tudo começa ali em Osasco, cidade cinza da grande SP, onde existem poetas, atores, atrizes e músicos vagando por suas vielas e bares, onde pensadores de boteco se reúnem para passar o tempo e copo a copo, entendê-lo...

Nos porões de Oz, a Subdimensão nasceu com o propósito de fazer canções gigantescas e progressivas, indo contra todo cenário da época e atual. Essa tendência pode ser notada em canções como “Rádio Mantra” e a até agora não gravada “Ondas Eletro-Magnéticas”.

Essa vertente perde força com a saída de nosso primeiro baterista, Silas Sousa, que foi substituído por Demetrios, até a 1º desmontagem da banda, quando Reibass um dos fundadores da Sub, sai de São Paulo. Isso acontece em 2002. Encerramos temporariamente as atividades.



Em 2005, a Sub retoma os planos, dessa vez mais rock´n´roll, e com a volta de Reibass, chegam mais dois integrantes, Denis Soria na segunda guitarra e Alex Coutinho na bateria. Essa formação persiste até o inicio das gravações do primeiro CD da banda em 2007. Devido alguns problemas particulares, Denis sai da banda e não participa da gravação do CD, com exceção da canção “Um Soneto para Cleópatra” onde deixa sua marca num riff incluído no arranjo da final.

Todo o CD é arranjado pelo três integrantes e Alexandre de Lara assumi a gravação de todas as guitarras, teclado e a produção do trabalho, que é gravado no Anjos Studio em Osasco e no Sub Home Studio.

Em 2009, o CD é lançado e neste momento chega JR, assumindo a outra guitarra, e trazendo novas influências e conceitos que passarão a fazer parte da trajetória da banda.

Com o lançamento do CD, a Subdimensão começa a chamar atenção pelo tom que caracteriza seu primeiro trabalho e com disponibilidade das faixas no site Palco MP3, foram mais de 20 Mil ouvintes e um número considerável de downloads, além da venda física dos CDs e rádios virtuais que tocam músicas da banda.

Mesmo assim, a divulgação ainda é deficiente e os espaços para shows extremamente reduzidos para bandas com trabalhos autorais.

Contra todas as tendências de moda, banalização da música, a Subdimensão continua sua estrada tendo o idealismos e a liberdade autoral, como sua marca, e em 2011 preparamos um trabalho completamente inovador e diferenciado, onde o tema principal será a “vida e os mais profundos sentimentos humanos”

Nos ajude a fazer essa história, post aqui sua opinião sobre nosso trabalho ou sobre qualquer coisa que você ache importante.

Continua...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Resenha - Rádio Mantra


Guerras acontecem pela intolerância e pela insensatez humana. O texto contido na canção Rádio Mantra, retrata a experiência de um soldado que ficou escondido por mais de 30 dias num buraco nos arredores de Sarajevo, com pouca água, pouca comida, sem energia elétrica e num espaço mínimo, tendo como única distração, um velho rádio movido a bateria que era ligado sempre a noite para que ele pudesse resgatar o mínimo de esperança de sair daquele lugar.

As tropas inimigas controlavam a cidade, ele talvez fosse o único sobrevivente, e com tantas adversidades, o som que saía do rádio, com péssimo sinal, era capaz de fazê-lo viajar pelo mundo, por paraísos que ele nem conhecia, ao mesmo tempo que a escuridão da realidade o atormentava como um pesadelo sem fim.

No décimo primeiro dia, a lucidez era mínima, mas a esperança era grande, e nos poucos momentos de razão que lhe sobrava, ele nos enxergava como realmente somos: frios, egoístas e maquiavélicos, dando rumo a raça humana que se aniquila por nada e não tem para onde ir...

Para ouvir Rádio Mantra – clique aqui.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

KARMA


Não será hoje, talvez nem amanhã, mas um dia teremos que encarar nossa verdadeira face. Todos mentimos por boas ou qualquer razão, a vaidade nos cerca como um cão procurando atenção, somos capazes de perder um amigo por algumas moedas ou deixar de amar por orgulhos bestas. Somos seres egoistas, gananciosos e prepotentes.

Não há exceções! O Papa vive para manter o poder da igreja, que teoricamnete defende a filosofia que prega a igualdade, o respeito e o amor. Mas na realidade, o Vaticano pensa primeiro em manter sua integridade e não se envolver "politicamente" mesmo quando genocidios acontecem, multidões de famintos imploram ajuda ou ditadores oprimem nações, a postura papal é soltar um comunicado e continuar passivo. Evangélicos iludem desesperados e tomam suas poucas moedas, mas estes se deixam enganar pois precisam acreditar em algo.

Alguns mentem o tempo todo e quando vão dormir, choram como crianças, outros mentem uma única vez e se anulam para o resto da vida. Muitas familias são fachadas, ilusões da porta para fora. Não há felicidade, há fingimento, não há verdade, há omissão. Outras familias sobrevivem, amarguradas e contando os ponteiros da morte. Ninguém tem muitos amigos, pois quando medidos pela sinceridade e lealdade, eles não existem.

O dia começa sob uma única opção: ser apenas mais 24 horas, ou uma chance de mudar isso? Seu tempo esta acabando....

domingo, 2 de maio de 2010

Xadrez


Minha vez: Acordar, tomar café, trabalhar, ir para casa, jantar, dormir.
Sua vez: Não acordar, tomar uma vodka, ir para um bar, dançar, se divertir.
Minha vez: Compor uma canção, tocar um blues, ouvir The Doors, comer uma pizza e se encher de cerveja.
Sua Vez: Vomitar, fumar, peidar, cair e ficar.
Minha Vez: Me apaixonar, viver, beijar e trepar a noite inteira.
Sua Vez: Magoar, trair, ir embora, esquecer
Minha Vez: Ousar, experimentar, fazer, acontecer
Sua Vez: Mentir, esconder, preguiça e cobiça.
Minha Vez: Lutar, ir em frente, levantar e prosseguir.
Sua Vez: Fingir, fugir, esperar e se desesperar.
Minha Vez: Luz
!Xeque - Mate

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Arnaldo Antunes em Osasco

Arnaldo Antunes esteve em Osasco. Uma passagem rápida para atender e homenagear um fã que virou amigo. Foi assim: Subitamente, quem passava pela avenida Analice Sakatauska, numa sexta-feira de novembro, as 20:00hs, se deparou com nada mais nada menos do que o ex-integrante dos Titãs, tocando ao vivo músicas do seu mais novo CD (ie,ie,ie) gratuitamente para quem passava ou estava dentro do restaurante de seu amigo Marquinhos.

Não houve divulgação, nem personalidades da região que geralmente surgem como ícones culturais da cidade, nada disso, o cara foi lá, tocou, conversou com todo mundo, e os comentários gerais foram que Arnaldo Antunes não só aparenta mas é muito bacana e sempre pronto para tirar uma foto ou trocar ideias a qualquer minuto com fãs que lotaram o local só no boca a boca.

Fora isso, o show foi sensacional, com a ajuda do Daniel Araujo, dos Anjos Studio, que montou e operou o som, Aranaldo pode fazer com muita qualidade sua pocket apresentação e tocar músicas de seu novo CD que esta do caralho, muito bom mesmo.

Mas evidentemente que Reibass, convidado para esse evento, aproveitou o momento e entregou um CD da Subdimensão em mãos para o Arnaldo e ficaremos nós com essa pergunta, será qu ele ouviu?

A única nota lamentável, é que nem um dos jornais de Osasco deu sequer uma nota pós acontecimento de um fato que merece destaque, já que não é sempre que um ídolo sai do palco para fazer parte de um pequeno momento da vida um fã morador da terra de Oz.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Velhos Mitos



Um homem de pedra que pensa estar vivo
Fala com silêncio para quem vive sozinho
Os sonhos de guerra o amor infinito
O mundo te odeia por isso é querido.

Alguém acredita em você.

Lembranças te cercam a paz e o fogo
Reinados apodrecem, generais estão loucos
As noites perdidas, a origem dos astros
Os milagres existem, profetas fanáticos......

Velhos mitos
Ídolos e lideres
Continuam vivos
Em nosso mundo descrente!!!!!!!

O Tempo, o tempo me tem
Agora sou um menino de novo
Pensamentos, pensamentos me têm
Soterrado implorando socorro.

Alguém acredita em você.

Os vermes da negligência
As flores que não nasceram,
O intimo de um culpado
As máquinas que agora pensam

Velhos mitos......